7.2.09

Dicas para viver uma vida mais consciente, plena e equilibrada



15 Dicas para viver uma vida mais consciente, plena e equilibrada:


1. Todos nós ao nascer, ganhamos um espelho. Este espelho é, então, colado no nosso peito. E assim vivemos toda a nossa vida, refletindo o outro e vendo no (espelho do) outro o nosso reflexo. Hermann Hesse disse : “ Se você odeia uma pessoa, odeia algo nela que faz parte de você. O que não faz parte de nós não nos incomoda.”Viver considerando isto, vai desenvolvendo nossa compaixão, nossa tolerância, nossa empatia e nossa solidariedade para com as nossas fraquezas e dificuldades e as dos outros.2. Cem por cento do que somos e vivemos (inclusive o que supomos ser acidentes) é fruto de nossas escolhas e opções. Conscientes ou inconscientes. Desta ou de outras vidas. Viver consciente disto desenvolve nosso discernimento e nossa responsabilidade para com a vida, com as pessoas e com nossas atitudes.3. Livre-se da culpa. A única função da culpa é manter sua auto-estima baixa (por isso algumas religiões fomentam a idéia da culpa para assim manter poder). Transmute a culpa por responsabilidade. Ninguém é culpado de absolutamente nada, mas todos são completamente responsáveis por tudo. Viver assim te torna mais atento e cuidadoso para com toda a existência.4. Desenvolva a aceitação. Sempre que entramos em contato com alguma dificuldade ou fraqueza nossa, através de alguém ou de alguma circunstância, normalmente o primeiro impulso da mente/ego é: ou nos defendemos, negando e resistindo a entrar em contato (muitas vezes entrando na irritação e na revolta, geralmente imputando a culpa a alguém ou a alguma coisa), ou entramos na condição de vítimas, mergulhando na baixa auto-estima. Aceite sua natureza humana como ela é e aceite também a sua sombra. Entenda que você está aqui na Terra para aprender e expandir sua existência. Um Mestre hindu falou: “Errar, ter defeitos, falhas, fraquezas, é seu direito. Trabalhar para transmutar isso tudo é seu dever”.
5. Tudo no Universo tem duas polaridades : yin/yang, masculino/feminino, positivo/negativo, etc. As emoções e os sentimentos também tem duas polaridades: o outro lado da tristeza é a alegria, do medo é a coragem, da raiva é a energia de realização, do ódio é o amor e o perdão, da ansiedade e da angústia é a calma e o centramento, da baixa auto-estima é a confiança em si mesmo, enfim, nosso grande trabalho de transmutação é estar constantemente reequilibrando estas polaridades. Os hindus diriam que devemos estar sempre transmutando Tamas e Rajas em Sattwa, isto é, trazendo sempre os pensamentos, sentimentos e atos densos , limitadores e negativos, para as freqüências mais sutis.Viver assim economiza um bocado de energia. Considerando que tudo na vida é passageiro, é mais inteligente procurar mudar a polaridade das coisas e dar a volta por cima do que ficar naufragando constantemente nos mesmos padrões psico-emocionais.6. Desenvolva a neutralidade e a observação. Os índios chamam isto de “visão da águia”: sair voando de dentro do burburinho dos eventos e, de cima, com uma perspectiva ampla, observar os acontecimentos sem identificação ou julgamentos. Ou, em outro exemplo: sair de dentro do rio caudaloso de nossa vida - onde estamos imersos até o pescoço - sentar na margem e observar. Quando dentro do rio, imersos até o pescoço, qualquer ondinha nos parece um vagalhão, mas quando nos sentamos à beira do rio, a ondinha novamente vira ondinha, e aí podemos ter uma perspectiva mais correta e um envolvimento menos sofrido com as coisas. Isto desenvolve uma profunda consciência da relatividade dos pontos de vista e, por conseguinte, o redimensionamento da nossa identificação e envolvimento com a transitoriedade da vida. 7. Evite as comparações. Lembra do “jardim do vizinho é sempre mais bonito” ? Ledo engano! Grande armadilha! Mal sabemos que o vizinho ao olhar nosso lado também pensa a mesma coisa sobre algum aspecto de nós...Considerar este fato, te livra do peso dos julgamentos alheios e te torna mais centrado em teu próprio eixo.8. Os hindus dizem que todas as doenças que existem - sejam físicas, emocionais, psíquicas ou energéticas - derivam, de uma forma ou de outra, de uma única doença: a ignorância de nossa natureza real, a Unidade (eles chamam esta ignorância de avidya e a Unidade de Brahman).Toda a criação é uma grande web onde tudo é interagente, interdependente e holográfico. Realmente não estamos irremediavelmente presos a tempo e espaço e às três dimensões (não só as antigas tradições, mas a física quântica atual afirmam amplamente esta questão). Considerando nossa natureza una, saiba que não há nada fora de você que você precise obter que já não tenha. Está tudo dentro de você, todo o Universo. Você apenas precisa relembrar sua natureza original, que está pulsando em cada partícula do Universo, em cada pessoa, em cada ser de cada reino. Todo amor, paz e felicidade já estão dentro de você, sempre.Você decididamente não é um pecador. Você não é uma pedra bruta que precisa ser lapidada. Você já é uma jóia pronta, maravilhosa, só que recoberta pela poeira desta ignorância primordial. Passar a considerar estas verdades milenares em nossa vida cotidiana desenvolve nossa co-participação consciente no Universo nos seus mais diversos níveis de existência. 9. Todo o Universo é consciente ! Cada pessoa, cada animal, cada planta, cada pedra, cada célula, cada átomo, cada galáxia... A consciência não é um privilégio do cérebro humano, que é apenas um dos veículos onde esta Consciência se expressa. Esta é a chamada onipresença e onisciência de Deus. Os índios têm formas sofisticadas de entrar em contato e interagir com a consciência subjacente à Natureza.Viver considerando este fato torna tua vida muito mais respeitosa, consciente e responsável.10. Quando a vida nos apresenta algum evento desconfortável, algum obstáculo ou algum confronto, normalmente o que é acionado em nosso corpo/mente é o “automático” lutar ou fugir. A adrenalina está sempre pronta para desencadear ação. Mas a verdade é que na maior parte das vezes não seria necessário lutar nem fugir, bastaria relaxar e observar, e a partir daí agir com consciência, ou então deixar os acontecimentos se desenrolarem naturalmente. Vamos investir mais nas endorfinas! Faça Yoga ou TaiChiChuan!Desta forma, em todos os níveis e setores da nossa vida, podemos integrar firmeza e simultaneamente relaxamento – só firmeza gera rigidez e só relaxamento gera moleza !
11. Adote a pergunta : “O que é que eu tenho que aprender com isso?”. Todas (todas mesmo) as coisas que nos acontecem, vem para nos ensinar. A vida está sempre fazendo suas arrumações para que possamos aprender e evoluir. Por isso alguém já disse: “cuidado com o que você deseja pois pode acontecer!”. Nós costumamos achar que quando pedimos à Deus alguma virtude, Ele vai milagrosamente introduzir esta virtude em nossa mente e de repente ficamos pacientes, ou disciplinados, ou tolerantes. Provavelmente o que a vida fará é te proporcionar situações que vão te fazer desenvolver aquela virtude. Se você pediu paciência, provavelmente vai atrair pessoas que vão te fazer perdê-la, e aí é que estará o seu aprendizado. Então, sempre que as pessoas ou as circunstâncias te trouxerem desconfortos ou incômodos, ao invés de se revoltar, se ofender ou se entristecer, ou ainda, achar que a culpa é do outro, pergunte à Vida o que esta situação está te obrigando a trabalhar, que virtudes e qualidades você está tendo que desenvolver para lidar com isso de forma harmônica e equilibrada.Este procedimento com certeza vai aumentar enormemente a qualidade de nossa consciência e a conseqüente percepção dos movimentos da vida e do seu sentido.
12. Gastamos grande tempo mental ficando angustiados por um passado que não podemos mais mudar e/ou ficando ansiosos por um futuro que ainda não chegou. Outra grande parte, ainda, gastamos sonhando acordados, delirando os nossos sonhos e desejos. E aí duas coisas ocorrem: uma: sobra pouco tempo para a consciência do aqui-e-agora, o presente, que é onde efetivamente a vida acontece; duas: quando precisamos da mente para as coisas que ela foi feita para funcionar – a nossa vida humana diária – esta mente tem dificuldade em se concentrar, em estar presente, inteira, poderosa, centrada.Concentrando-nos no presente desfrutamos mais da vida. A meditação é um ótimo treinamento para aprender a viver no presente, nos livrando das pré-ocupações e desenvolvendo uma mente verdadeiramente eficiente.
13. Infelizmente, ainda vivemos sob a ideologia do “ganha-perde”, ou seja, temos muito incutida em nossa cultura a idéia de que para se ganhar alguém precisa perder. É assim que se construiu, por exemplo, o sistema capitalista. Também é seguindo esta filosofia que está-se destruindo nosso planeta. E é desse ganha-perde que estão impregnadas as nossas relações (lembra da lei de Gérson?). Não só no sentido profissional e financeiro, mas também no emocional e no afetivo.É urgente reimplantar-se o “ganha-ganha” nas relações interpessoais e nas relações do homem com a Natureza. Não existe nenhuma possibilidade de ganho real para nada nem ninguém, em nenhum setor da vida, se este ganho for obtido em detrimento da perda de alguém ou de alguma coisa. Na visão oriental, o Karma Yoga é a técnica que visa reeducar o homem e a sociedade para a verdadeira forma de ganhar.Este procedimento simples pode transformar toda a perspectiva que temos em relação à vida, entendendo e vivendo na prática a grande lei universal de causa e efeito.
14. Atente para a sincronicidade. Uma escritura hindu diz : “Nenhuma folha de grama se mexe sem uma razão”. Nada é casual, mas tudo é intrinsecamente causal. Um outro Mestre disse : “nós falamos com Deus através da oração, e Ele nos fala através da sincronicidade”. O Dr. Jung percebeu que era esta qualidade da Criação que fazia com que as artes divinatórias (I Ching, Tarot, Runas, Búzios) funcionassem. Todo o Universo é Um, portanto tudo é interrelacionado. E a Lei do Karma é quem disciplina este interrelacionamento. Atente para os sinais! O tempo todo o Universo está interagindo com você!Estar atento à sincronicidade desenvolve a intuição e a expansão da percepção do movimento consciente e multidimensional do Universo.
15. E finalmente – e sobretudo - “não faças aos outros o que não queres que te façam” ainda é a regra de ouro.Viver integralmente assim te torna efetivamente consciente, pleno e equilibrado.

Ernani Fornari (Dharmendra)

29.1.09

Mantras


Um mantra (tib. ngag / sngags, jap. shingon), proteção mental, é uma série de sílabas que invocam a energia de um buddha ou bodhisattva. A repetição de mantras no Vajrayana é tão importante que o budismo esotérico também é chamado Mantrayana, o Veículo do Mantra. Além do mantra, existe a sílaba semente (sânsc. bija), que sintetiza a essência mente iluminada.A relação entre a fala, a respiração e o mantra pode ser melhor demonstrada através do método pelo qual o mantra funciona. Um mantra é uma série de sílabas cujo poder reside em seu som; através da pronunciação repetida, pode-se obter controle sobre uma determinada forma de energia. A energia do indivíduo está fortemente ligada à energia externa, e uma pode influenciar a outra. (...) É possível influenciar a energia externa, efetuando os assim chamados "milagres". Tal atividade é realmente o resultado de se ter controle sobre a própria energia, através do qual se obtém a capacidade de comando sobre fenômenos externos. Chögyal Namkhai Norbu, Dzogchen) [Photo]Para contar as recitações, geralmente se utiliza um rosário (sânsc. mala, tib. trengwa / phreng ba) de cento e oito contas. Na prática, considera-se que uma volta do rosário equivale a cem mantras; os oito restantes servem para compensar os mantras recitados distraidamente.O mantra mais conhecido do buddhismo tibetano é Om Mani Padme Hum (os tibetanos pronunciam Om Mani Peme Hum), associado ao bodhisattva da compaixão, Avalokiteshvara. Nesse mantra, a sílaba Om representa a presença física de todos os buddhas. A palavra sânscrita Mani, jóia, simboliza a jóia da compaixão de Avalokiteshvara, capaz de realizar todos os desejos. A palavra Padme significa lótus, a bela flor que nasce no lodo; do mesmo modo, devemos superar o lodo das negatividades e desabrochar as qualidades positivas. A sílaba Hum, representando a mente iluminada, encerra o mantra.Os mantras nem sempre possuem um significado claro e muitos deles são compostos por sílabas aparentemente ininteligíveis. Mesmo assim, eles são efetivos porque ajudam a manter a mente quieta e pacífica, integrando-a automaticamente na concentração. Eles fazem a mente ser receptiva às vibrações muito sutis e, portanto, aumentam sua percepção. Sua recitação erradica as negatividades grosseiras e a verdadeira natureza das coisas pode ser refletida na claridade resultante em sua mente. (Lama Zopa Rinpoche, Wisdom Energy)[R]ecitamos e meditamos sobre o mantra, que é o som iluminado, a fala da divindade, a união do som com a vacuidade. (...) Ele não possui uma realidade intrínseca, é simplesmente a manifestação do som puro, experienciado simultaneamente com sua vacuidade. Através do mantra, não nos apegamos mais à realidade da fala e do som encontrados no cotidiano, mas os experienciamos como sendo vazios. Então, a confusão do aspecto da fala de nosso ser é transformada na consciência iluminada. (Kalu Rinpoche, The Dharma)Como atuam os mantras? O som exerce um poderoso efeito sobre nosso corpo e nossa mente. E pode acalmar-nos e dar-nos prazer ou ter influência desarmoniosa, gerando uma sensação sutil de irritação. O mantra é ainda mais poderoso do que um som comum: é como uma porta que se abre para a profundidade da experiencia. Visto que os mantras não têm sentido conceitual, não evocam respostas predeterminadas. Quando entoamos um mantra, ficamos livres para transcender os reflexos habituais. O som do mantra pode tranqüilizar a mente e os sentidos, relaxar o corpo e ligar-nos com uma energia natural e curativa.(Tarthang Tulku, A mente oculta da liberdade)Em alguns sistemas hindus, diz-se que os mantras são sons primordiais que possuem poder em e por si mesmos. No tantra buddhista tibetano, os mantras não têm tal poder inerente — a menos que sejam recitados por alguém com uma mente focalizada, eles são apenas sons. Porém, para as pessoas com uma atitude adequada, os mantras podem ser poderosas ferramentas que ajudam no processo de transformação.

DIVINDADES E MANTRAS :

AkshobhyaOm Akshobhya HumAmitabhaOm Amideva HrihAmitayusOm Amarani Jivantaye Svaha AmoghasiddhiOm Amoghasiddhi AhAvalokiteshvara (mantra curto)Om Mani Padme Hum [Hrih]BhaishajyaguruTadyatha Om Bekaja Bekaja Maha Bekaja Bekaja Raja Samudgate Ya SvahaDivindades IradasOn Hulu Hulu Hum Bhyo HumDivindades PacíficasOm Bodhichitta Maha Sukha Jnana Dharatu AhInterdependênciaOm Ye Dharma Hetu Tesham Tathagato Hyavadat Tesham Cha Yo Nirodha Evam Vadi Maha Shramanah SvahaJambhalaOm Padma Krodha Arya Jambhala Hridaya Hum Phat SvahaKalachakraOm Ah Hum Hoh Hamkshakmalavaraya Hum PhatMaitreyaOm Maitreya Maitreya Maha Maitreya Arya Maitreya SvahaManjushriOm Ah Ra Pa Cha Na [Dhi] / Om Vageshari MumPadmasambhavaOm Ah Hum Vaja Guru Padma Siddhi HumPrajnaparamitaTadyatha Om Gate Gate Paragate Parasamgate Bodhi SvahaRatnasambhavaOm Ratnasambhava TramShakyamuniOm Muni Muni Maha Munaye Svaha [Mum]Tara BrancaOm Tare Tuttare Ture Mama Ayur Punye Gyana Pushim Kuruye Svaha [Tam]Tara VerdeOm Tare Tuttare Ture Svaha [Tam]Tara VermelhaOm Tare Tam Svaha [Tam]VacuidadeOm Svabhava Shuddho Sarva Dharma Svabhava Shuddho HamVairochanaOm Vairochana OmVajrakilayaOm Vajra Kili Kilaya Sarva Vighanan Vam Hum Phat (Ja Hum Ah)Vajra KrodhikaliOm Vajra Krodhikali Vam Harinisa Hum PhatVajrapaniOm Vajrapani HumVajrasattva(mantra curto)Om Vajra Sattva HumArtigo extraído do site .'. Viver Natural .'. .

28.1.09

Receitas dos chás de Ganesh


Receita do chá de Ganesh :

Para 2 litros de água, caramelizar 3 colheres de sopa de açucar,Acrescentar a água, 4 cravos, 1 pedaço de canela em pau, e 1 goiaba vermelha bem madura em pedaços.Deixar ferver...e Pronnnnnnnnntooooooooo...é só deliciar!Você também pode fazer com maçã, casca de abacaxi, polpa do maracujá.....



Chá de Frutas:

*250 g de açúcar *Canela em pau *2 litros de água *1 laranja descascada e picada(sem a parte branca) *1 maçã com casca *1 maracujá (só a polpa) *1 pêra com casca picada *1 goiaba vermelha com cascapicada *1 fatia de abacaxi picada *8 cravos da índia.

Coloque em uma panela o açúcar, a canela, o cravo, a pêra e a maçã picada.Deixe queimar como fosse um caramelo.Coloque a laranja picada, a polpa de maracujá, a goiaba, o abacaxi, e deixe cozinhar por aproximadamente 7 minutos e não pare de mexer.Coloque 2 litros de água e deixe ferver por cerca de 20 minutos.

15.1.09

Celebrações de Ganesha

Festivais e adorações a Ganesha

Na Índia, existe um importante festival em honra ao Senhor Ganesha. Mesmo sendo mais popular no estado de Maharashtra, ele é festejado por toda a Índia. Ele é celebrado por dez dias começando pelo Ganesh Chaturthi. Isto foi introduzido por Balgangadhar Tilak como uma maneira de promover o sentimento nacionalista quando a Índia era governada pelos Ingleses. Esse festival é celebrado e sua culminação é no dia de Ananta Chaturdashi quando a murti do Senhor Ganesha é imergida na água. Em Mumbai (antes conhecida como Bombaim), a murti é imergida no Arabian Sea e em Pune no rio Mula-Mutha. Em várias cidades do Norte e Leste da Índia, como Calcutá, eles são imergidos no sagrado rio Ganges.

Celebrações de Ganexa pela comunidade indiana em Paris em 2004.

As representações de Shri Ganesh são baseadas em milhares de anos de simbolismo religioso que resultaram na figura de um deus com cabeça de elefante. Na Índia, as estátuas são expressões de significado simbólico e que por isso nunca foram reivindicadas como réplicas exatas da entidade original. Ganesha não é visto como um entidade física, mas como um alto ser espiritual, e murtis, ou representações em estátua, atuam como notificação dele como um ideal. Por isso, referir-se às murtis como ídolos trai os entendimentos Ocidentais Judaico-Cristãos de veneração insubstancial de um objeto ao considerar que na Índia, as deidades Hindus são vistas como acessíveis através de pontos simbólicos de concentração conhecidos como murtis. Por esse motivo, a imersão das murtis de Ganesh em rios sagrados próximos é compreensível pois as murtis são entendidas como sendo apenas apreensões temporais de um ser superior ao invés de serem 'ídolos,' que são tradicionalmente vistos como objetos adorados por causa de sua divindade própria.

A adoração de Ganexa no Japão vem desde o ano 806.

13.12.08

Os Doze Nomes de Ganesh

Os doze nomes de Ganesha

O Ganesha Purâna, um importante texto dos Gânapatyas, nos dá uma lista dos doze principais nomes do deus-elefante. Esses nomes devem ser pronunciados antes de qualquer ritual. Eles são o seguinte:

1. Sumukha : "O Senhor cheio de graça"
2. Ekadanta : "O Senhor que só possui uma presa"
3. Kapila : "O Senhor de cor fulva"
4. Gajakarna : "O Senhor com orelhas de elefante"
5. Lambodara : "O Senhor com uma barriga proeminente"
6. Vikata : "O Deformado"
7. Vighnanâsaka : "O Senhor destruidor dos obstáculos"
8. Ganâdhipa : "O Senhor protetor do Gana"
9. Dhûmraketu : "O Senhor de cor esfumaçada" com dois braços cavalgando um cavalo azul, o Governante da Kali Yuga
10.Ganâdhyaksha : "O Ministro dos Gana"
11.Bhâlachandra : "O Senhor que usa a lua crescente em sua cabeça"
12.Gajânana : "O Sennhor com uma face de elefante".
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A presa Quebrada

A presa quebrada de Ganesha, como descrita acima, simboliza inicialmente sua habilidade de superar ou "quebrar" as ilusões da dualidade. Porém, existem muitos outros sentidos que têm sido associados a este símbolo.

Um elefante normalmente tem duas presas. A mente também freqüentemente propõe duas alternativas: o bom e o mau, o excelente e o expediente, fato e fantasia. A cabeça de elefante do Senhor Ganesha porém tem apenas uma presa por isso ele é chamado "Ekadantha," que significa "Ele que tem apenas uma presa", para lembrar a todos que é necessário possuir determinação mental.
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OM

O Senhor cuja forma é Om

Om ou Aum

Ganesha é também definido como Omkara ou Aumkara, que significa "tendo a forma de Om (ou Aum) (veja a seção Os nomes de Ganesha). De fato, a forma do seu corpo é uma cópia do traçado da letra Devanagari que indica este grande Bija Mantra. Por causa disso, Ganesha é considerado a encarnação corporal do Cosmos inteiro, Ele que está na base de todo o mundo fenomenal (Vishvadhara,Jagadoddhara). Além disso, na Linguagem Tamil, a sílaba sagrada é indicada precisamente por uma letra que relembra o formato da cabeça de Ganesha.

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Atributos Corporais


Atributos Corporais


Cada elemento do corpo de Ganesha tem seu próprio valor e seu próprio significado:



  • A cabeça de elefante indica fidelidade, inteligência e poder discriminatório;


  • O fato dele ter apenas uma única presa (a outra estando quebrada) indica a habilidade de Ganesha de superar todas as formas de dualismo;


  • As orelhas abertas denotam sabedoria, habilidade de escutar pessoas que procuram ajuda e para refletir verdades espirituais. Elas simbolizam a importância de escutar para poder assimilar idéias. Orelhas são usadas para ganhar conhecimento. As grandes orelhas indicam que quando Deus é conhecido, todo conhecimento também é;


  • A tromba curvada indica as potencialidades intelectuais que se manifestam na faculdade de discriminação entre o real e o irreal;


  • Na testa, o Trishula (arma de Shiva, similar a um Tridente) é desenhado, simbolizando o tempo (passado, presente e futuro) e a superioridade de Ganesha sobre ele;


  • A barriga de Ganesha contém infinitos universos. Ela simboliza a benevolência da natureza e equanimidade, a habilidade de Ganesha de sugar os sofrimentos do Universo e proteger o mundo;


  • A posição de suas pernas (uma descansando no chão e a outra em pé) indica a importância da vivência e participação no mundo material assim como no mundo espiritual, a habilidade de viver no mundo sem ser do mundo.


  • Os quatro braços de Ganesha representam os quatro atributos do corpo sutil, que são: mente (Manas), intelecto (Buddhi), ego (Ahamkara), e consciência condicionada (Chitta). O Senhor Ganesha representa a pura consciência - o Atman - que permite que estes quatro atributos funcionem em nós;

    • A mão segurando uma machadinha, é um símbolo da restrição de todos os desejos, que trazem dor e sofrimento. Com esta machadinha Ganesha pode repelir e destruir os obstáculos. A machadinha é também para levar o homem para o caminho da verdade e da retidão;

    • A segunda mão segura um chicote, símbolo da força que leva o devoto para a eterna beatitude de Deus. O chicote nos fala que os apegos mundanos e desejos devem ser deixados de lado;

    • A terceira mão, que está em direção ao devoto, está em uma pose de bênçãos, refúgio e proteção (abhaya);

    • A quarta mão segura uma flor de lótus (padma), e ela simboliza o mais alto objetivo da evolução humana, a realização do seu verdadeiro eu. (wikipédia)